top of page


Foi durante uma viagem ao Japão, em 2000, que Sidnei Cavalheiro, 59, conheceu a reflexologia thai, técnica de massagem tailandesa na região dos pés, voltada à promoção do bem-estar físico e emocional. O que era apenas curiosidade, anos depois, se transformou num meio de vida.


Especialista na prática, hoje ele busca popularizar a reflexologia junto a populações de baixa renda através do projeto Vai dar pé. "Fiz um curso para autoconhecimento e fiquei encantado com os resultados e possibilidades de acolhimento com a reflexologia",


Após deixar um trabalho de 20 anos na indústria de componentes eletrônicos, em 2009, Sidnei passou a oferecer atendimentos e cursos de reflexologia thai. Com o tempo, se deu conta que a massagem tailandesa não era conhecida nem acessível a todos os públicos.


Para se ter uma ideia, uma sessão de uma hora em São Paulo custa, em média, R$ 130. "Vi que faltavam informações a respeito, as pessoas também não sabiam da existência dos benefícios e as possibilidades de autocuidado com a prática, de melhoria em questões físicas e emocionais", afirma o terapeuta.



Projeto 'Vai dar pé' oferece atendimento voluntário e formação de massoterapeutas pelo Brasil.


Promover o bem-estar e formar massagistas


Dessa inquietação, surgiu o Vai dar pé, projeto de duas frentes que o reflexoterapeuta toca pelo Brasil. Além de atendimentos voluntários para grupos vulneráveis, o Vai dar pé oferece cursos profissionalizantes, em busca de acolher novos profissionais para a prática em diferentes capitais brasileiras, de Florianópolis (SC) a Maceió (AL).


Com 16 horas de formação, ministradas em dois dias, os participantes aprendem aspectos técnicos e teóricos sobre a reflexologia thai. No final do curso, saem com condições de começar um negócio na área. "Mesmo sem conhecer a técnica, as pessoas terminam o curso aptas a executar a massagem. Também oriento sobre precificação e benefícios da prática, além da aplicação na própria pessoa", diz o terapeuta.


Nas turmas regulares de formações feitas ao longo do ano em São Paulo, onde Sidnei está sediado, também há reserva de pelo menos duas vagas sociais para o projeto, que até agora já formou cerca de 50 profissionais e atendeu gratuitamente mais de mil pessoas.



Por meio de cursos, o Vai dar pé estimula a formação de novos profissionais no mercado de reflexoterapia.


Os pés como 'microssistema' do corpo


Na reflexologia thai, os pés são compreendidos como um microssistema do corpo, em que cada ponto do membro corresponde a uma região — a ponta do dedão, por exemplo, equivale à cabeça, enquanto o centro do pé corresponde ao abdômen.


As manobras executadas na massagem buscam restaurar a energia vital, estimulando os órgãos internos. "É um tratamento maravilhoso para pés, pernas e joelhos", diz Sidnei, destacando os benefícios da prática, como a redução do estresse, o alívio de ansiedade, a ativação do fluxo sanguíneo e a melhora na qualidade do sono.



Na reflexologia thai, as manobras buscam restaurar a energia vital do corpo, estimulando os órgãos internos.


Os interessados em participar das capacitações ou ser atendidos por meio do projeto "Vai dar pé" podem obter mais informações através do perfil de Sidnei no Instagram (@sidneicavalheiro).


Fonte: Ecoa UOL



Maio é considerado o mês das PICS, devido ao marco da publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde, que garante as PICS no Sistema Único de Saúde (SUS).

As práticas complementares podem reduzir a medicalização do cuidado, promover a importância da subjetividade dos sujeitos e trazer novas alternativas de ações com uso de recursos de baixo custo e mais aptos a cuidar do ser humano em sua integralidade.

Conheça mais sobre essas práticas clicando em PICS



No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) nasceu das demandas sociais para contemplar diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de serviços e produtos de homeopatia, medicina tradicional chinesa/acupuntura, plantas medicinais e fitoterapia, medicina antroposófica e termalismo social/crenoterapia.

Em 2006, foi estabelecida no Sistema Único de Saúde (SUS), através da Portaria n° 971, de 03 de maio de 2006. Em 2017, PNPIC foi ampliada em 14 novas PICS a partir da publicação das Portaria nº 849, de 27 de março do 2017. Já em 2018, com a Portaria nº 702, de 21 de março de 2018, mais 10 recursos terapêuticos integraram o rol de PICS do Ministério da Saúde.


Após a criação da PNPIC, o Estado de Minas Gerais percebeu a necessidade de criar uma política estadual que orienta as diretrizes de acordo com a realidade do estado e de seus municípios. Assim criou se a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares de Minas Gerais (PEPIC MG), Resolução SES MG n° 1885 de 27 de maio de 2009. Em 2014, a Resolução SES MG nº 4.597 de 09 de Dezembro de 2014, incluiu à PEPIC MG as PICS Shantala, Yoga, Terapias Comunitárias e Dança Circular. A Coordenação das PICS, responsável técnica pelas ações da PEPIC no estado de Minas Gerais, está no Diretoria de Política da Atenção Primária à Saúde na SES MG.

Ressalta-se que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é uma referência nacional na implementação da política de práticas integrativas e complementares no SUS e recentemente inovou com a Deliberação CIB-SUS/ MG n° 4096, de 14 de fevereiro de 2023, em que aprova o processo de distribuição dos insumos de acupuntura e auriculoterapia para realização das atividades de práticas integrativas e complementares em saúde na atenção primária à saúde, nos municípios mineiros.


Fonte: Governo de Minas Gerais

bottom of page