top of page

À medida que crescemos, percebemos quanta coisa a vida nos cobra sem termos aprendido na escola. No dia a dia, raízes quadradas, celomas e mol dificilmente aparecem, mas desafios envolvendo inteligência emocional acontecem o tempo todo. Por que, então, isso não é ensinado às crianças?


No Espírito Santo, um programa chamado MindEduca quer levar para as salas de aula o conhecimento científico que engloba o desenvolvimento humano, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento pessoal. Nesse pacote estão inclusos a melhora da atenção e da aprendizagem, a diminuição do stress e a conscientização de qualidades como a amorosidade e o desapego.


Essa formação abordará a relação da pessoa consigo mesma, com suas ações no mundo e com a vida. Tem, ainda, o propósito de estimular a transformação pessoal de educadores em torno dos seguintes aspectos: emoções, atenção, convivência e processo decisório. Proporcionando, assim, a mudança de comportamento em seus contextos de vida“, afirmou Regina Migliori, consultora em Cultura de Paz da Unesco que está colaborando com o projeto.


Após o sucesso de um piloto realizado em suas escolas do município de Serra, em 2014, o projeto será implementado aos poucos nas escolas das redes estadual e municipais do Espírito Santo, começando por uma etapa 100% dedicada aos educadores.


Fonte: Hypeness


Sentir dor é ruim, ter de conviver com ela pode ser ainda pior. Para acabar com o incômodo, as pessoas, geralmente, recorrem a comprimidos por conta da praticidade. Porém, estudos mostram que a mente, junto com outras técnicas não farmacológicas, pode ser uma poderosa ferramenta no tratamento de dores agudas e crônicas.


"O melhor tratamento para dor está bem abaixo dos nossos narizes", disse ao The New York Times o neurocirurgião e especialista em dor James Campbell. Ele sugere que não devemos assumir que a dor representa algo catastrófico que nos manterá longe de viver como queremos. "Se a dor não é uma indicação de que algo está seriamente errado, você pode aprender a viver com ela", afirma.

E conviver com a dor não precisa ser sofrido. Com as chamadas terapias complementares e integrativas, é possível controlar e aliviar a dor a fim de ter uma qualidade de vida melhor.


Algumas delas são bem conhecidas: acupuntura, massoterapia, dançaterapia e reflexologia, por exemplo.Esses tratamentos podem atuar em conjunto com a medicina tradicional, mas buscam também reduzir o consumo de fármacos e a automedicação. "Cada uma age de uma determinada forma, mas todas têm uma característica comum: pensam na prevenção, no tratamento da pessoa em desequilíbrio", explica Maria Belén Posso, mestre e doutora em enfermagem e coordenadora do Comitê de Práticas Complementares e Integrativas da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).


A partir do entendimento da pessoa como um ser completo e cheio de energias, as terapias complementares trabalham com o reequilíbrio da essência energética do corpo. Embora o termo 'energias' possa remeter a um campo alternativo e não factual, Maria Belén explica que, sendo formados por átomos, somos carregados de energias positivas e negativas. Estas, quando eliminadas, aliviam a dor.


De acordo com um estudo publicado em 2016 no Journal of the American Medical Association, técnica de redução do estresse com base na atenção plena e terapia cognitiva comportamental (TCC) provaram ser mais efetivas do que cuidados tradicionais no tratamento de dor lombar.

Enquanto a atenção plena é voltada para identificar os sinais que o corpo emite (uma dor de cabeça pode ser resultado de tensão dos músculos da face), a TCC ensina a reestruturar a forma como pensamos os problemas. "As práticas integrativas preparam o organismo e a mente das pessoas para mostrar a importância delas mesmas no entorno. É muito mais fácil absorver a energia que te reequilibra com os canais de energia abertos", diz Maria Belén.


O American College of Physicians, nos Estados Unidos, publicou novas diretrizes para tratar dores nas costas em abril deste ano. Entre as recomendações estão calor superficial, massagens, acupuntura, reabilitação, tai chi e ioga.


Uma vez que o consumo constante de remédio pode provocar o efeito rebote, em que o próprio medicamente causa dor e doses cada vez mais altas são necessárias, as terapias complementares vêm como métodos pouco ou nada invasivos e livres de drogas.


O Ministério da Saúde disponibiliza 19 práticas complementares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Elas fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) do sistema e são voltadas para cura e prevenção de doenças. Os tratamentos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais.


Fonte: Estado de São Paulo

bottom of page